VIGÍLIA
Atento aos meus momentos, Sigo ziguezagueando conceitos, Entre o prazer e o regalo dos feitos, E as contrariedades que apenas aceito. E se rebusco o passado, Semelhantes curvas desenho, A mesma dubiedade assisto, Mesmo assim eu não desisto, De rever as marcas dos meus passos. Se é o porvir que me atenta, Se são os sonhos que vigoram, A mesma vigília se apresenta, As mesmas dúvidas afloram. Nesta crescente certeza, Que o viver sempre me aponta, Que o saber sempre me ensina, Percebo as dúvidas se avolumando, Na proporção com que aprendo. Atento sigo, Convicto das dúvidas. Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 20/05/2015
|