SEM PARAR
Correm os dias, Esvai-se o tempo, Gradativamente mais escasso, Minguando as opções do viver. Lerdo é quem, na tenra idade, Supõe que os horizontes de alarguem, Adiando as vontades, Na boba ilusão de mais escolhas. Urge o tempo, toldando as águas, Que descem os ribeirões cristalinos, Carregando as folhas dispersas, Até os rios barrentos e desgastados. Corre o rio, como corre a vida, Que sempre desagua no mar, Que sempre se desfaz no mar, Como vai se desfazendo o tempo. Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 21/10/2013
Alterado em 22/10/2013 |