GRITOS EM CORES
Eis o grito que das ruas ecoa, Que rebate nas costas lenhadas, Do açoite que dos conluios emanam, Pois, que a escravidão já vai ao longe. Do cabo, da guerra, do confronto, Sempre vencida pela força das algibeiras, Quiçá os braços sempre fortes, mas dispersos, Agora juntem as mãos e as vozes e os gritos. Eis que as praças tão e sempre verdes, Assumam o amarelo das riquezas tantas, Que passam em tão poucas e sovinas mãos, E se façam pão, saber, cobrindo todo azul, Dos céus e da vastidão da nossa bandeira. Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 19/07/2013
|