LUAR, SIMPLESMENTE
Não tente entender, Por que a lua quando brilha, Desperta esta vontade de amar mais. Quando olhares a lua, Formosa, prateando o mundo, Apenas te deixe levar em fascínio, Sem querer desvendar seu mistério, Nem da lua, nem os teus Essa vontade de caminhar, Num abraço apertado de bem querer, É apenas teu desejo dormente, Apenas regalos esquecidos, Acordados pela lua, Rebuscados pelo seu encanto. Essa ânsia dum abraço, É somente vontade despertada, Calada no teu coração, Que emerge para espiar a lua, E que te envolve e que te obriga, A confessar o que por vezes renegas. Se olhando a lua exposta e nua, Subir pela garganta vontade de chorar, Não se condene, não se surpreenda, só chore, São apenas tristezas presas no peito, Apenas sentimentos reprimidos, Que ela – a lua – ajuda a destrancar. Mas se quiseres somente pensar, Refletir o mundo, a vida, a tua vida, Deixe que os pensamentos vaguem, Que se elevem até a lua, Que se banhem na sua luz, Para que elucidem todos os mistérios, Os da lua, da vida, e os seus. Só não queira entender, O que ocorre na tua alma, Se não te banhares no luar, simplesmente. Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 18/11/2011
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