EU TROUXE UMA FLOR
Doce amor, inocente paixão, Viagem pelo futuro em sonhos alados, Coração palpitante, fértil imaginação. Primeira paixão em viva memória, Dos tantos ensaios buscando coragem, Introversão sucumbindo a bravura, E o amor seguindo contido e calado. E eu comedido a olhava à distância, O amor de menino reluzindo os olhos, Enquanto seu rosto risonho, inocente, Minha imaginação carinhosa afagava. Os dias passavam, os meses também, E a paixão calada, encabulada à espera, Que a timidez rompesse num surto de herói, Bradando ao mundo todo amor contido, Rompendo segredos, libertando os sonhos. O amor crescendo, transbordando as noites, Mirabolantes planos para o dia seguinte, Que o medo adiava, só restando suposições, De um jardim florido, uma flor roubada, Que lhe seria estendida com mãos trêmulas, E a voz engasgada finalmente confessando, “eu trouxe uma flor para o meu amor” Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 31/07/2011
Alterado em 18/08/2015 |