SUPERSTIÇÃO
Queria entender esse mistério humano, Essa necessidade de ser crédulo sempre, E mesmo sendo é tão ambíguo, volátil, Uma só fé não lhe basta, quer bem mais. Já temos o dogma da religião, tão diversa, Alimentamo-nos das culturas localizadas, Dos hábitos, das lendas, folclore, tradições, Somado às vontades, manias e impulsos. Que tantos mistérios afagam diversa fé, Extrapolando, tantas vezes, o próprio senso, Que até os mais sábios transcendem o saber, Cultivando desvios da religiosidade sã. E assim se vai acumulado crendices mil, Fé e medo fundamentado nos presságios, Subtraído de meros ocorridos fortuitos, Transformando lógica e senso em superstições. Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 16/05/2010
Alterado em 27/05/2010 |