CONCLUSÕES
Quando eu partir, dizendo adeus,
Não quero olhar em teus olhos Não vou nem mesmo te olhar, Só para não chorar também. E enquanto for me afastando, Terei que conter toda lembrança, Melhor caminhar de olhos fechados, Para não a imaginar em cada esquina. Terei que trancar a garganta forte, Prender no peito a vontade do choro, E no mesmo compasso que me afasto, Irei rezando baixinho para te esquecer. Não sei o quanto e por quanto sofrerei, Sei que o mundo ficará mais vagaroso, Os dias mais lentos e o esquecimento inerte, As noites serão tormentos, os dias angústia só. Melhor então deixar de supor a partida, Acolher-me para sempre em teu colo, Continuar assim te querendo sempre mais, Sofrer para quê, com conclusões desnecessárias
Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 29/03/2010
|