INGLORIA
Como dói saber do fracasso,
Do objetivo assim em branco, Do esforço insuficiente, vão, Do fim insosso, sem glória. Sentimento de culpa martelando, Dissabores e amargo arrependimento, Do sossego aos limites, da vontade adiada, E do tudo que ficou sem ser feito. Justificativas mil, culpas repassadas, Promessas explícitas, juras e certeza, Que o tempo se compromete a esvair, Se essa dor de agora for esquecida. Pensamento correndo cronologicamente o tempo, Buscando motivos e evasivas, culpas e perdão, Mas esse flagelo arde igual espada afiada, Fincada nesse coração que chora, que sofre. Pensamentos se revigoram nas promessas, De que tudo será absolutamente diferente, Que a busca da superação será o norte, Que haverá gloria na próxima linha de chagada.
Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 27/01/2010
Alterado em 10/02/2010 |