E A C O E L H O

UM PRETENSO POETA

Textos

DO PRÓPRIO VENENO

Por mais que eu procure me isentar das questões político econômicas do nosso Brasil e me focar no melhor da escrita, da literatura, que é o veio poético, não consigo me conter em expressar o que penso sobre o que vimos vivendo.

Exatamente por me considerar um poeta, com toda visão e sensibilidade com que a vida gratuitamente me presenteou, é que deixo de lado meu regalo para com a linguagem poética, em troca de trazer a vista de todos a realidade simplista que enxergo nesse mundo danoso, em função da supremacia da ganância dos ricos fracos de espírito e de baixa inteligência situacional. Sim, a ganância emburrece, apesar de parecer o contrário.

Aqui não tem figurinhas engraçadas, nem videozinhos inúteis, e por isso poucos lerão este texto. Bem sei. Importo-me com isso, porém, não a ponto de abdicar dessa vontade de expor coisas que pelo menos levem as pessoas a pensarem, refletirem, concluírem ou procurarem mais informações para melhor se posicionarem.
Passamos por uma crise econômica, que na realidade é política, que é oriunda dos interesses econômicos. Complicado, não é? Eu sei que é, dito assim tão resumidamente.

Nosso ministro da economia, é um autêntico representante da elite empresarial, portanto, um capitalista, que nada tem oriundo das diretrizes sociais que norteiam o Governo atual.

Então porque a D Dilma o nomeou? Simples... Tinha que contentar os capitalistas e tentar com isso frear a falta de juízo desses, que era pisar tão fortemente no freio da produção, a ponto de desestabilizar o pais, economicamente, e com isso fazer com que o PSDB assumisse o Governo.

A ganância, contudo, é sempre demasiadamente burra, a ponto de terem exagerado na dose e hoje eles mesmos sofrem com o veneno que injetaram no corpo do estado. Agora nem o Levy está conseguindo dar jeito, nem mesmo com o que conseguiu no início da sua tão elogiada tomada, que foi o corte e reduções das "ajudas" sociais.

Nem poderia ser diferente. Imaginem um avião, um jato, cruzando os continentes, em velocidade de cruzeiro. Num repente o piloto resolve dar um susto na tripulação e nos passageiros. Desliga os motores por alguns minutos... Imaginem a dificuldade que terá para reerguer o avião e pô-lo de volta na rota. Isso se não perder de vez o comando e se espatifar num mar qualquer.

Assim fizeram os capitalistas, o comando econômico do país. Os top do empresariado. Queriam assustar a Dilma, o PT e desligaram os motores. Agora nem eles conseguem controlar o voo. E estão morrendo de medo de morrer do próprio veneno.

Agora querem que o estado tome providências para reerguer o avião, buscando o restinho da energia da massa, do povo, dos pobres. Agora dizem que somente a união realmente faz a força, quando sabemos que a força vem duma minoria e não do povo.
Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 15/09/2015


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras